Catecismos, de Carlos Zéfiro.
Durante os anos 50 a 70, revistinhas (conhecidas como catecismos por serem vendidas, para disfarçar, dentro de publicações religiosas) retratavam o cotidiano sexual do brasileiro da época. Senão o que vivia, o que fantasiava viver. Alcides Caminha, um funcionário público que se manteve no anonimato até bem pouco tempo, sob o pseudônimo de Carlos Zéfiro funcionou como um verdadeiro professor de educação sexual para a meninada da época. Segundo o desenhista, que também era compositor, nunca lhe rendeu fama ou dinheiro, tendo até já tomado calote. Hoje em dia, as publicações são obras de colecionador. Para os que têm curiosidade em conhecer a obra de Zéfiro, é possível encontrá-las nos sites http://www.carloszefiro.com e http://www.carloszefiro.com.br.
Barbarella, de Jean-Claude Forest
A heroína de Forest é uma aventureira espacial, extremamente linda, voluntariosa e sexy, é uma versão feminina de Flash Gordon com pitadas ninfomaníacas. Considerada a precursora de heroínas que unem ficção científica à safadeza, a mocinha sai de planeta em planeta, pacificando, sendo aprisionada, sempre com um mínimo de roupa e muito sexo. Barbarella foi considerada por alguns uma musa feminista, uma mulher que se apresenta em sua totalidade, decidindo sobre seus direitos e sua sexualidade. A obra foi imortalizada no cinema pelo cineasta francês Roger Vadin e personificada na telona pela belíssima Jane Fonda em sua melhor fase. Saiba mais sobre ela clicando aqui.
A heroína de Forest é uma aventureira espacial, extremamente linda, voluntariosa e sexy, é uma versão feminina de Flash Gordon com pitadas ninfomaníacas. Considerada a precursora de heroínas que unem ficção científica à safadeza, a mocinha sai de planeta em planeta, pacificando, sendo aprisionada, sempre com um mínimo de roupa e muito sexo. Barbarella foi considerada por alguns uma musa feminista, uma mulher que se apresenta em sua totalidade, decidindo sobre seus direitos e sua sexualidade. A obra foi imortalizada no cinema pelo cineasta francês Roger Vadin e personificada na telona pela belíssima Jane Fonda em sua melhor fase. Saiba mais sobre ela clicando aqui.
Valentina 65-66, de Guido Crepax
"Guido Crepax fez a Itália, e depois o mundo, se apaixonar por sua Valentina, uma fotógrafa descolada que vivia fantasias fetichistas. Bissexualidade, êxtase auto erótico, sadomasoquismo e devaneios oníricos povoados de referências à Art Nouveau, um best-seller na Itália e Europa". Assim Marcelo Naranjo cita esta obra, referencial para qualquer HQ-maníaco apaixonado por uma doce perversão, no site Universo HQ, que influenciou outros mestres como Milo Manara e Paolo Eleuteri Serpieri. Valentina começou discretamente como coadjuvante em uma série policial na revista Linus, mas logo uma mistura complexa de erotismo, alucinações e sonhos fez de Valentina uma das personagens mais importantes da HQ erótica. Saiba mais clicando aqui.
Druuna, de Paolo Eleuteri Serpieri
Em um futuro distante, uma musa de belas formas (Druuna, considerada por alguns uma Barbarella bem nutrida) em nome do amor, trepa com todo tipo de homens, mulheres, monstros, robôs y otras cositas, mas na tentativa de obter um medicamento que irá curar seu amado Shastar de uma peste que transforma pecadores em monstros e posteriormente levá-los à morte. E essa mocinha tem disposição, inclusive para fantasiar com Lewis, uma cabeça num vidro que através de poderes telepáticos se comunica com Druuna através dos sonhos. Saiba mais clicando aqui.
Gullivera, de Milo Manara
Baseado o livro As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, a Gullivera não é só mais linda e charmosa, como também um prato cheio para fetichistas. Golden shower apagadora de incêndio e ninfomaníacas sadomasoquistas. Uma verdadeira overdose de estímulos visuais safadinhos, onde a história pode até desandar de vez em quando, mas o tesão atiçado pelo traço deliciosamente sensual de Manara, não... Saiba mais sobre Gullivera clicando aqui.
A Arte da Palmada, de Milo Manara e Jean Pierre Enard
Dessa vez, a história é de uma cronista especializada em escândalos de celebridades que conhece em uma viagem de trem um homem que anota em um caderno suas aventuras sexuais. E durante o sono do moço, como boa fuxiqueira que é, começa a ler os relatos. O diferencial é que este homem narra em detalhes sua predileção por uma prática sexual relativamente incomum, as palmadas, tanto dar quanto receber. É claro que a mocinha fica curiosa, digamos que as experiências relatadas pelo moço expandem o horizonte sexual da mocinha a deixando especialmente interessada rs. Num texto bem conduzido, enxuto e levemente irônico de Jean Pierre Enard. Para saber mais sobre a arte da palmada, clique aqui.
Omaha, the cat dancer, de Reed Waller e Kate Worley
Este é para os fãs de Furry (ficção antropomórfica onde as personagens são animais com personalidades e características humanas). Omaha é uma gata, literalmente falando, e ganha a vida como stripper numa cidade corrompida. No começo dos anos 80, Omaha fez sucesso por seduzir o leitor pouco a pouco. Apresentada no formato novela, a cada edição da revista The Bizarre Sex, a gatinha, que a princípio era uma personagem secundária, fez tanto sucesso que migrou para revista própria. Parece que o charme da publicação era exatamente o realismo das cenas de sexo. Durante mais de dez anos foi possível observar a evolução da personagem, seu traço, do cartoon ao realista. clique aqui para saber mais.
Chiara Rosenberg, de Roberto Baldazzini e Celestino Pes
Imaginem uma jovem judia casada com um católico, que vive uma relação sadomasoquista (FemDom) com seu amante? Imaginou? Este é o fio condutor de Chiara Rosenberg, de Roberto baldazzini e Celstino Pes. Acho que o diferencial desta personagem é que suas histórias são recheadas de romance e erotismo. As cenas de sadismo e dominação psicológica são super sexys. Para os amantes de She-Male (travestis) aproveito para recomendar também Bayba, uma ninfomaníaca transexual que vive para agradar os homens, e Casa Howhard, a rotina apimentada de uma "república" de "bonecas", o interessante é que nesta história até o faxineiro é transexual. Para saber mais de Chiara Rosenberg, clique aqui, e mais sobre Baldazzini aqui.
Lost Girls, de Alan Moore e Melinda Gebbie
Como seria a vida sexual de três heroínas do mundo mágico infantil (de ficção) do século XIX e início do século XX. Alice (a do País das Maravilhas), Wendy (de Peter Pan) e Doroty (do Mágico de Oz) depois de crescidas? Alan Moore viajou nesta ideia e escreveu Lost Girls que com o suave traço de Melinda Gebbie, transformou-se em uma obra primorosa do erotismo em HQs. Na visão de Alan Moore, um encontro ao acaso, onde três mulheres compartilham relatos de experiências eróticas. Leia a resenha aqui.
La Bionda, de Franco Saudelli
Franco Saudelli é fotógrafo e quadrinista, o que me fascina em sua obra é a paixão pervertida por Dominação, pés e bondage inserida aqui e ali com muita sensualidade. Resolvi citar La Bionda (A Loira, inspirada na atriz Kathleen Turner em seus áureos tempos), por se tratar da obra que ele resolveu soltar a franga e mostrar plenamente sua paixão pelo fetiche. Há quem diga que a personagem foi apenas uma desculpa dele para contratar modelos para amarrar, amordaçar e desenhar as moças em situação de desespero com os pezinhos de fora. A Loira, uma ladra super sexy que usa saltos e uma pequena máscara negra, nasceu como parte integrante da revista Comic Art. O mais curioso, é que não se trata de quadrinhos especificamente eróticos. A história é repleta de ação e bom humor, a nudez, ou seminudez, é sempre fruto de situações acidentais ou cotidianas. Uma curiosidade sobre La Bionda é que Giovanna Casotto uma das poucas mulheres que conheço que faz HQs eróticas, foi modelo de Saudelli, e mais tarde sua companheira por quatro anos. Mais sobre Franco Saudelli e La Bionda aqui e aqui (em italiano).
"Guido Crepax fez a Itália, e depois o mundo, se apaixonar por sua Valentina, uma fotógrafa descolada que vivia fantasias fetichistas. Bissexualidade, êxtase auto erótico, sadomasoquismo e devaneios oníricos povoados de referências à Art Nouveau, um best-seller na Itália e Europa". Assim Marcelo Naranjo cita esta obra, referencial para qualquer HQ-maníaco apaixonado por uma doce perversão, no site Universo HQ, que influenciou outros mestres como Milo Manara e Paolo Eleuteri Serpieri. Valentina começou discretamente como coadjuvante em uma série policial na revista Linus, mas logo uma mistura complexa de erotismo, alucinações e sonhos fez de Valentina uma das personagens mais importantes da HQ erótica. Saiba mais clicando aqui.
Druuna, de Paolo Eleuteri Serpieri
Em um futuro distante, uma musa de belas formas (Druuna, considerada por alguns uma Barbarella bem nutrida) em nome do amor, trepa com todo tipo de homens, mulheres, monstros, robôs y otras cositas, mas na tentativa de obter um medicamento que irá curar seu amado Shastar de uma peste que transforma pecadores em monstros e posteriormente levá-los à morte. E essa mocinha tem disposição, inclusive para fantasiar com Lewis, uma cabeça num vidro que através de poderes telepáticos se comunica com Druuna através dos sonhos. Saiba mais clicando aqui.
Gullivera, de Milo Manara
Baseado o livro As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, a Gullivera não é só mais linda e charmosa, como também um prato cheio para fetichistas. Golden shower apagadora de incêndio e ninfomaníacas sadomasoquistas. Uma verdadeira overdose de estímulos visuais safadinhos, onde a história pode até desandar de vez em quando, mas o tesão atiçado pelo traço deliciosamente sensual de Manara, não... Saiba mais sobre Gullivera clicando aqui.
A Arte da Palmada, de Milo Manara e Jean Pierre Enard
Dessa vez, a história é de uma cronista especializada em escândalos de celebridades que conhece em uma viagem de trem um homem que anota em um caderno suas aventuras sexuais. E durante o sono do moço, como boa fuxiqueira que é, começa a ler os relatos. O diferencial é que este homem narra em detalhes sua predileção por uma prática sexual relativamente incomum, as palmadas, tanto dar quanto receber. É claro que a mocinha fica curiosa, digamos que as experiências relatadas pelo moço expandem o horizonte sexual da mocinha a deixando especialmente interessada rs. Num texto bem conduzido, enxuto e levemente irônico de Jean Pierre Enard. Para saber mais sobre a arte da palmada, clique aqui.
Omaha, the cat dancer, de Reed Waller e Kate Worley
Este é para os fãs de Furry (ficção antropomórfica onde as personagens são animais com personalidades e características humanas). Omaha é uma gata, literalmente falando, e ganha a vida como stripper numa cidade corrompida. No começo dos anos 80, Omaha fez sucesso por seduzir o leitor pouco a pouco. Apresentada no formato novela, a cada edição da revista The Bizarre Sex, a gatinha, que a princípio era uma personagem secundária, fez tanto sucesso que migrou para revista própria. Parece que o charme da publicação era exatamente o realismo das cenas de sexo. Durante mais de dez anos foi possível observar a evolução da personagem, seu traço, do cartoon ao realista. clique aqui para saber mais.
Chiara Rosenberg, de Roberto Baldazzini e Celestino Pes
Imaginem uma jovem judia casada com um católico, que vive uma relação sadomasoquista (FemDom) com seu amante? Imaginou? Este é o fio condutor de Chiara Rosenberg, de Roberto baldazzini e Celstino Pes. Acho que o diferencial desta personagem é que suas histórias são recheadas de romance e erotismo. As cenas de sadismo e dominação psicológica são super sexys. Para os amantes de She-Male (travestis) aproveito para recomendar também Bayba, uma ninfomaníaca transexual que vive para agradar os homens, e Casa Howhard, a rotina apimentada de uma "república" de "bonecas", o interessante é que nesta história até o faxineiro é transexual. Para saber mais de Chiara Rosenberg, clique aqui, e mais sobre Baldazzini aqui.
Lost Girls, de Alan Moore e Melinda Gebbie
Como seria a vida sexual de três heroínas do mundo mágico infantil (de ficção) do século XIX e início do século XX. Alice (a do País das Maravilhas), Wendy (de Peter Pan) e Doroty (do Mágico de Oz) depois de crescidas? Alan Moore viajou nesta ideia e escreveu Lost Girls que com o suave traço de Melinda Gebbie, transformou-se em uma obra primorosa do erotismo em HQs. Na visão de Alan Moore, um encontro ao acaso, onde três mulheres compartilham relatos de experiências eróticas. Leia a resenha aqui.
La Bionda, de Franco Saudelli
Franco Saudelli é fotógrafo e quadrinista, o que me fascina em sua obra é a paixão pervertida por Dominação, pés e bondage inserida aqui e ali com muita sensualidade. Resolvi citar La Bionda (A Loira, inspirada na atriz Kathleen Turner em seus áureos tempos), por se tratar da obra que ele resolveu soltar a franga e mostrar plenamente sua paixão pelo fetiche. Há quem diga que a personagem foi apenas uma desculpa dele para contratar modelos para amarrar, amordaçar e desenhar as moças em situação de desespero com os pezinhos de fora. A Loira, uma ladra super sexy que usa saltos e uma pequena máscara negra, nasceu como parte integrante da revista Comic Art. O mais curioso, é que não se trata de quadrinhos especificamente eróticos. A história é repleta de ação e bom humor, a nudez, ou seminudez, é sempre fruto de situações acidentais ou cotidianas. Uma curiosidade sobre La Bionda é que Giovanna Casotto uma das poucas mulheres que conheço que faz HQs eróticas, foi modelo de Saudelli, e mais tarde sua companheira por quatro anos. Mais sobre Franco Saudelli e La Bionda aqui e aqui (em italiano).
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