Aos 35 anos, casado e com uma filha, o jovem gênio da literatura juvenil já escreveu nove romances, dois já traduzidos para o português: A menina que roubava livros e Eu sou o mensageiro. Seus livros figuram entre os mais vendidos nos EUA e no Brasil já foram vendidos mais de 100 mil exemplares da ultima tradução um livro um mundo de emoções. A menina que roubava livros é um livro de beleza única, desde o projeto da capa que é de uma rara e sutil beleza, até a surpreendente contra capa, onde o leitor encontra escrito: "Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler".
A história da menina que roubava livros nos é contada pela própria morte, que encontrou a garota por três vezes, e em todas elas resolveu deixar ela ir, impressionada que ficou pela menina sapeca Liesel Meminger, a protagonista do livro. A histórica começa com Liesel e o irmão, que foram abandonados pela mãe comunista, viajando para os encontrar a nova família, pois vão ser adotados por uma família alemã, que mora na Rua Himmel, numa região bastante pobre da cidade de Molching. Durante esse percurso seu irmão morre e Liesel, agora completamente sozinha, assiste seu enterro, e é quando o coveiro deixa cair no chão o livro que trazia no bolso: "O manual do coveiro".
Este é o primeiro livro que Liesel rouba, mesmo sem saber ler, a morte que estava presente no enterro fica fascinado pelo sonho da menina e passa a acompanhá-la e contar a sua história. A nova mãe de Liesel é uma dona de casa de mal com a vida e o pai Hans Hubermenn é um pintor desempregado, que gosta de tocar acordeom e é muito amável e bondoso, e acaba por ensinar a menina a ler, o que dará sentido a sua nova existência. Durante os quatro anos seguintes Lieslei rouba vários livros que lê vorazmente, a sede de conhecer o mundo lhe deu lucidez para enfrentar todos os desafios da Alemanha nazista daquele tempo, sempre em constante transformação.
A menina foi ao longo de sua vida aplicando aquilo que aprendeu nos livros que roubou dando um propósito a sua mensagem de vida. Foram seus companheiros nessa trajetória, além dos pais adotivos, um judeu que vivia escondido no porão e que se tornara um amigo quase invisível, de quem ela jamais falava, Rudy Steiner seu amigo e enamorado, e a esposa do Prefeito, que foi uma boa amiga de Lieslei, mesmo que nem sempre ela a tenha percebido assim. A lado dela durante todo esse tempo à morte, mas Lieslei aprendeu com os livros roubados a jogar com as palavras e elas salvaram a sua vida todos os dias, e a morte encantada permanecia ao seu lado contando sua história.
Muito resumidamente posso dizer que essa é a trama da história que se desenvolve nas 500 paginas (em PDF 484) do livro "A menina que roubava livros", uma leitura surpreendente, prazerosa, leve e que traz no seu conjunto uma bonita mensagem para nossa vida.
0 comentários:
Postar um comentário
Deixe seu comentário! Link quebrado? Avise!