Poema: Verdade e filosofia

Já dizia Aristóteles "A poesia é mais profunda e filosófica do que a história". E como Platão também dizia "A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história".

Assim como para o Platão, pra mim a primeira atitude do filósofo é se admirar e a partir da admiração fazer uma reflexão crítica, o que marca a filosofia como busca da verdade, ou seja, filosofar é dar sentido à experiência.

"Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o Amor toma conta dele". (Platão) Então vou deixar meu lado poeta falar uma verdade filosofando. hahahaha

Amor

Se te peço... Estou almejando.

Se te beijo... Estou desejando.

Se te toco... Estou insinuando.

Se te olho... Estou provocando.

Mas, se calo... Estou implorando,

estou invocando, querendo mais,

cada vez mais, sempre mais...

Quanto tempo faz, meu amor?

Vem aqui, tira a camisa tá calor!

Senta pertinho... Assim...

Exibe esse peito nu pra mim...

Recorda nossas aventuras esse sofá?

Nada mudou de lá pra cá...

Amo-te como no primeiro dia

Coloca tuas pernas sobre as minhas

Sente agora, coloca a mão,

Aqui no peito, sinta meu coração!

Com sua língua atrevida, me olha e vem,

Circule meus bicos, pode sugar também,

Em troca, lambo teu ouvido e vou mais além,

te beijo a nuca e mordo também...

Desço a mão pelo teu peito até o umbigo

lambendo tudo, até seu corpo sintonizar comigo

Desço mais um pouco e faço uma surpresa

Como uma caçadora, devoro minha presa,

Coloco-me a sugar de forma diferente

Mudei o jeito de fazer, mas gosta infinitamente!

Quando está preste a gozar delirantemente

Tiro dos lábios e te deixo propositalmente!

Quero que fique dentro de mim

Sei que você também esta afim

Ofereço meu corpo, sem pudor

Explora meus caminhos meu caçador

Meu delírio começa em solavancos selvagens

Gosto assim, bem sabe sou loba, que arde...

Solto a felina de dentro de mim e tu gostas

Te mordo sem dó, arranho-te a costas

Assim eu sou e do meu jeito te conquisto

Galopo, rebolo e me contorço, te vicio nisto!

Gozamos ardentes, terminamos cansados,

Na cama corpos suados, beijos molhados...

Lambuzados pelo prazer

Vamos tomar banho, meu bem querer?

No banho tudo recomeça

Mais uma vez e sem pressa

Deixo a água cair, ofereço minha gruta,

Sente o prazer que dá e comigo desfruta

Meu amante, meu companheiro,

Nossos corpos no chuveiro

Fazendo amor num vai e vem

Você me faz gozar como ninguém

Até morrer quero ser só sua mulher

Dar-te todo prazer que quiser...

Como um animal selvagem ser abatida

E tu sabes que adoro essa minha vida!