Libido em Neurodivergentes: Transtorno Bipolar

Quem convive com o transtorno bipolar sabe que a vida é cheia de fases: tem hora que é festa, tem hora que é silêncio. E a sexualidade? Segue o mesmo ritmo do sobe e desce emocional, o que pode deixar o desejo meio "doido da silva".

O que rola na prática?
Nas fases de mania ou hipomania, o desejo pode explodir, com busca intensa por sexo, muitas vezes impulsivo e até arriscado.

Nas fases depressivas, a libido pode desaparecer totalmente, junto com a vontade de qualquer coisa.

A instabilidade do humor afeta diretamente a conexão com o parceiro e a sensação de prazer.

Medicações usadas para controlar o transtorno podem diminuir o apetite sexual, complicando ainda mais o cenário.

Depoimentos comuns:
"Tem dias que eu quero transar até cansar, outros que nem sair da cama quero."

"É difícil explicar pra quem tá do lado, porque parece que o desejo vem e vai sem aviso."

"Às vezes fico frustrado(a) comigo mesmo(a) por não conseguir manter a rotina sexual."

Como melhorar essa convivência?
Monitorar os sinais do próprio corpo e humor para entender quando o desejo está no pique ou na baixa.

Comunicação transparente com o parceiro sobre o que está rolando emocionalmente e sexualmente.

Terapia para fortalecer o autocuidado e ajudar a lidar com as oscilações.

Revisar medicações com o psiquiatra, buscando equilíbrio entre saúde mental e sexualidade.

Sexo com bipolaridade é uma viagem louca que, com paciência e suporte, pode ser muito prazerosa e verdadeira.

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