Se tem um
transtorno que sabe como transformar qualquer coisa numa montanha-russa, esse é
o Borderline. E o sexo? Ah, o sexo é um daqueles brinquedos que pode ser a
maior adrenalina e também o maior caos.
Como o TPB costuma
afetar a vida sexual?
Impulsividade
lá no limite: se pula para o sexo sem pensar direito nas consequências.
Medo gigante de abandono, que vira um baita problema na hora de confiar e se entregar.
Intensidade emocional extrema, o desejo pode explodir ou sumir do nada, como uma tempestade.
Ciclo de idealização e desvalorização do parceiro, que bagunça a conexão.
O que quem vive
isso relata:
Sexo como forma
de se sentir amado, seguro, aceito e também como fuga de angústias.
Dificuldade em manter relações sexuais estáveis e prazerosas, porque a mente está sempre numa guerra.
Variações bruscas de libido, entre momentos de hiperatividade sexual e apagões completos.
Sensação de vazio e tédio após a “tempestade”, que pode gerar mais insegurança.
E o que pode
ajudar?
Terapia
dialética-comportamental (TDC) ou outras que ajudem a regular as emoções e os
impulsos.
Diálogo sincero e aberto com o parceiro, para criar um espaço seguro e acolhedor.
Trabalhar o autocuidado e o amor próprio, porque ninguém merece viver no modo “desespero”.
Se houver medicação, ajustar com psiquiatra para evitar que os efeitos colaterais prejudiquem o desejo e a sensação de prazer.
No fim das
contas, sexo com Borderline pode ser intenso e confuso, mas também pode ser
profundamente libertador, desde que se aprenda a navegar nessa montanha-russa
com mais controle e amor por si mesmo.
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