Começarei uma serie nova aqui no blog de postagens muito especiais, onde vou compartilhar reflexões curtas sobre sexo, prazer e espiritualidade dentro do casamento.
Vamos falar com sinceridade e carinho sobre:
O que a Bíblia realmente ensina sobre intimidade e prazer.
O papel do orgasmo como entrega e conexão.
Como fortalecer o vínculo conjugal através da sexualidade.
Caminhos para viver o desejo sem culpa, como parte da adoração a Deus.
E nessa jornada eu não estarei sozinha: vou contar com a ajuda e as experiências do meu digníssimo. Afinal, casamento é cumplicidade, troca e parceria - inclusive na cama.
Essa série é um convite para olhar o sexo não como tabu, mas como bênção, dádiva e linguagem de amor criada por Deus.
E bem...
Fundamentos bíblicos da sexualidade no casamento:
“E Deus viu tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.” (Gênesis 1:31)
A primeira página da Bíblia já deixa claro: o sexo não nasceu no inferno, nasceu no Éden. Deus criou macho e fêmea, abençoou e disse: “Sejam fecundos e multipliquem-se” (Gn 1:28).
Só que há um detalhe: antes de falar em filhos, Deus já disse: “o homem se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne” (Gn 2:24). Ou seja: a união sexual não foi criada apenas para procriação, mas como expressão de unidade, prazer e aliança.
Por que isso importa? Porque durante séculos, parte da tradição religiosa reduziu o sexo a “dever reprodutivo”. A herança de Agostinho e do monasticismo medieval gerou a visão de que sexo só servia para ter filhos e prazer seria quase um “pecado tolerado”.
Mas a Bíblia não confirma isso. O Cântico dos Cânticos é praticamente um manifesto erótico inspirado, exaltando o prazer e o corpo como presentes de Deus. Tim Keller em O Significado do Casamento reforça: prazer sexual no casamento é parte da bondade da criação, não um extra opcional.
O sexo não é apenas permitido. É celebrado.
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