“Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne.” (Gênesis 2:24)
A expressão “uma só carne” não é só metáfora poética. É teologia profunda. Significa que o ato sexual une corpos, almas e destinos. É por isso que Paulo repete o texto em 1 Coríntios 6:16 para mostrar que até a prostituição produz uma união espiritual.
Esse é o ponto: sexo não é apenas físico. É espiritual. Por isso, dentro da aliança, se torna celebração da unidade criada por Deus.
C.S. Lewis, em Cristianismo Puro e Simples, dizia que o ato sexual é como um tipo de “cola” que une duas pessoas de modo irreversível, por isso ele só faz sentido dentro de um pacto eterno.
No casamento, sexo é sacramento: um sinal visível da graça invisível. O casal se torna uma só carne, e nisso revela a comunhão divina.
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