“Levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.” (2 Coríntios 10:5)
A mente é um terreno fértil. Tudo que germina na cama, primeiro brotou no pensamento. Por isso, as fantasias sexuais sempre existiram, a diferença não está em ter ou não fantasias, mas em como lidamos com elas.
Fantasia compartilhada (role play, cenários, brincadeiras, diálogos picantes) pode ser saudável e até sagrada quando vivida no leito conjugal. É a imaginação sendo usada como tempero: aquece o desejo, quebra a rotina, reacende a chama. É como temperar uma comida boa, ela já é nutritiva, mas um toque criativo traz sabor e prazer.
Fantasia secreta e substitutiva, por outro lado, é veneno. É quando a mente cria um “terceiro” na relação... comparando, trazendo pornografia, ou alimentando amantes invisíveis. Aqui, a fantasia não serve ao amor, mas rouba espaço da intimidade real. O resultado é frieza, frustração e distância.
Paul David Tripp (Sex in a Broken World) lembra que Deus nos deu imaginação como presente, mas ela pode ser sequestrada pelo pecado. A mente pode ser jardim ou cativeiro.
Pergunte a si mesmo: Essa fantasia é combustível para o nosso encontro ou uma fuga que rouba o lugar do outro?
Se me aproxima do meu cônjuge, desperta desejo por ele(a) e aumenta nossa intimidade é bênção.
Se me afasta, me fecha em mundos paralelos ou me faz desejar outro corpo é escravidão.
Fantasias podem se tornar linguagem erótica saudável quando conversadas e validadas no casal. Brincadeiras de papéis, palavras sussurradas, jogos de sedução... tudo isso pode ser ferramenta de cumplicidade, não de culpa.
Fantasiar não é pecado em si, o problema é quando a imaginação vira amante secreta. A chave é transformar a fantasia em ponte, nunca em fuga.
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