“Saciar-te-ás
cada momento nos seus carinhos; e embriagar-te-ás sempre com o amor dela.”
(Provérbios 5:19)
Provérbios não economiza: o marido deve se embriagar no amor da esposa. O texto não fala de suportar, nem de tolerar, fala de se perder no prazer conjugal.
Isso destrói a ideia de que fidelidade conjugal é apenas “não trair”. Para Deus, fidelidade é também buscar prazer no próprio cônjuge.
Gary Thomas, em Sacred Marriage, lembra que o sexo é ferramenta de intimidade espiritual, emocional e física, e que negá-lo ou vivê-lo de forma fria é trair o propósito de Deus para o matrimônio.
O ponto central é: o casamento não foi feito apenas para nos fazer felizes, mas para nos fazer santos. E dentro desse propósito, a sexualidade cumpre um papel essencial.
Quando marido e mulher se unem, não é só o corpo que se encontra é também a vulnerabilidade, a confiança e a entrega. O sexo pode se tornar um ato pedagógico de santidade:
Ensina
altruísmo (buscar o prazer do outro antes do próprio).
Ensina
humildade (expor-se nu, sem máscaras).
Ensina
perdão (porque conflitos conjugais impactam diretamente a intimidade).
Ensina
gratidão (cada ato é um lembrete da dádiva que o cônjuge representa).
Negar o sexo dentro do casamento, ou vivê-lo de forma mecânica e fria, é trair o propósito divino porque o leito conjugal deveria ser um espaço de renovação diária da aliança, de cura e de graça.
Isso se conecta até mesmo com Efésios 5, onde Paulo compara a união conjugal à relação de Cristo com a Igreja. Ou seja: cada ato de amor físico é também um ícone espiritual, um reflexo da entrega de Cristo. Em outras palavras: sexo conjugal é discipulado na prática.
Fidelidade é exclusividade de corpos, mas também intensidade de prazer. O adultério começa quando o leito se esfria.
O orgasmo não é detalhe: é celebração da aliança. Cada entrega intensa no casamento é uma renovação silenciosa dos votos.
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